Durante participação ao vivo no Danillo Talk, direto do Centro de Convenções de Feira de Santana, o presidente do Feira Convention Bureau, Marcelo Alexandrino, celebrou o novo momento da cidade com a reativação da entidade e o funcionamento do tão aguardado equipamento de eventos. Em entrevista ao jornalista Danillo Freitas, Marcelo
Marcelo relembrou que o Convention Bureau foi fundado há mais de 17 anos, mas ficou inativo por falta de estrutura adequada para recepção de grandes eventos. “Com a retomada da obra do Centro de Convenções e o cumprimento da promessa do governador Jerônimo Rodrigues, tiramos o Birô da hibernação”, destacou.
Desde então, a entidade vem se reestruturando para cumprir seu objetivo principal: atrair eventos e fomentar o turismo de negócios em Feira de Santana. “As pessoas confundem às vezes: o Convention não organiza eventos. Ele atrai eventos, oferece suporte, articula com empresas e instituições para que os eventos venham para cá”, explicou.
IFBA Games 2025 e impacto na economia
Um dos marcos recentes da atuação do Birô foi a articulação, em parceria com o Pensar Feira, para que a cidade sediasse o GFIBA 2025 — os Jogos Estudantis do IFBA. A previsão é de que cerca de 2 mil pessoas (entre atletas e professores) venham à cidade, movimentando hotéis, restaurantes e o comércio em geral. “Estimamos uma injeção de 3 a 4 milhões de reais na economia local”, revelou.
Centro de Convenções: gestão precisa ser profissional
Um dos pontos mais comentados da entrevista foi a possibilidade de o Convention Bureau assumir a gestão do Centro de Convenções. Marcelo respondeu com cautela, reforçando a necessidade de uma administração profissional e isenta de influências políticas. “O governo já sinalizou que não tem interesse em gerir diretamente o espaço. O que defendemos é que seja uma gestão técnica, voltada para a manutenção e operação plena do equipamento”, afirmou.
Ele também revelou que há grande demanda reprimida. “Recebo de dois a três telefonemas por semana de pessoas querendo saber como alugar o espaço, quanto custa, quem procurar. Isso mostra a urgência de termos uma gestão definida e funcional.
Apesar das especulações sobre seu nome para a gestão do equipamento, Marcelo foi enfático: “Se for o Convention, ótimo. Mas o mais importante é que o Centro de Convenções esteja operando. Minha prioridade é ver esse espaço funcionando, recebendo eventos e movimentando Feira.”
Alexandrino ainda lembrou que o espaço também abriga um dos maiores palcos da América Latina — maior, inclusive, que o do Teatro Castro Alves, apesar da plateia ser menor. “Temos aqui um equipamento de excelência, tanto para negócios quanto para cultura”, enfatizou.
